Magno Pires

Jornal Meio Norte, edição impressa, também encerra suas atividades


Jornal Meio Norte, edição impressa, também encerra suas atividades

Antes foi o Diário do Povo, mas também já haviam encerrados as suas atividades: Folha da Manhã, Jornal “O Estado” etc.

É uma pena que nem o empresário R. Damásio e o Paulo Guimarães sejam homens humanitários, embora grandes empregadores e empreendedores. Homens de feitos extraordinários na área empresarial.

O Piauí, o Brasil e o planeta necessitam de homens humanitários.

O empresário R. Damásio, já falecido, fechou o seu jornal Diário do Povo porque o lucro proveniente da atividade era pequeno ou muito pequeno para os padrões de suas empresas. E os seus interesses.

Agora o empreendedor e empresário Paulo Guimarães fecha as atividades do jornal Meio Norte, após vários anos de bons serviços prestados à sociedade.

Ambos muitos ricos. E acumularam riqueza e patrimônio proveniente de suas atividades jornalísticas, comerciais e de serviços. Foram eficientes, criando, ambos, uma marca no ramo de negócio em que empreenderam com eficiência, eficácia, persistência e repito muito trabalho. Um trabalho constante e diuturno eficientemente com informações sociais etc.

O empresário Paulo Guimarães tem abrangência negocial em vários setores da economia. E sempre se especializando. É muito ativo e negociador. Tem negócio em outros Estados. E sempre dão certo suas incursões por outros Estados. Não para e deve descansar pouco. Não cansa e nem descansa. Sempre em movimento, criando e produzindo as coisas.

O encerramento das atividades jornalísticas dos jornais Diário do Povo, com jornal impresso, embora permaneça “on line ”, há uns 10 anos e do jornal Meio Norte, nesta semana, são revestidas de grande tristeza.

E aumenta ainda mais esta sofreguidão quando se sabe que Paulo Guimarães e R. Damásio têm recursos financeiros e patrimoniais que poderiam tornar-se os dois maiores homens humanitários do Estado.

Mas não: preferem passar à história como cidadãos que encerraram as atividades de jornais impressos e empresários sem apego ao humanitarismo e que vêem o lucro fácil e grande das atividades que empreendem.

Como disse, esta atitude desses dois grandiosos empresários reveste-se de enorme e infatigável tristeza, principalmente quando se reconhece que ambos geraram volume enorme de emprego, riquezas e renda, que acumulam fantasticamente patrimônio grandioso.

Ainda bem que ainda permanecem com os outros ramos negociais, ainda empregando pessoas, gerando renda, e dando satisfação pessoal a muitos outros piauienses e brasileiros que carecem de seus estabelecimentos empresariais para manterem-se vivas e alimentando também aos seus familiares.

Permanece, porém, em atividade, o jornal “O Dia”, com 73 anos de vida.

Mesmo ainda empregando centenas de pessoas, Paulo Guimarães e R. Damásio, poderiam ser homens e/ou cidadãos humanitários; entretanto, preferiram passar à história como empresários e empreendedores que fecharam os jornais Meio Norte e Diário do Povo, respectivamente. Uma verdade que doe e machuca não só a mim, mas toda a sociedade pensante do Estado do Piauí, especialmente intelectuais, escritores, jornalistas, acadêmicos, etc.


MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenário sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado-ISB-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.






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