A ideia será levada ao Governo Federal porque o setor daconstrução civil se ressente de estarem concorrendo com o programa BolsaFamília. O programa seria um concorrente do emprego formal, dificultando acontração de nova mão de obra. A defesa é de que pessoas cadastradas noprograma possam ser contratadas sem perderem o beneficio.

Encabeçada peloSindicato da Habitação de São Paulo a proposta ainda está em gestação. Pelomenos 13,5% das famílias beneficiadas tem um membro com carteira assinadasegundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social.  As construtoras alegam que estão perto de baterrecorde de contratações. O setor já emprega 2,9 milhões e está perto do recordehistórico de 2014 quando chegou aos 3,1 milhões de contratações. 

Ministério defende a ideia junto a empresários
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento social a ideia vem sendo apresentada pelo ministro Wellington Dias aos setores empresariais. O setor supermercadista já aderiu e há uma sinalização de que o grupo Mac Donalds irá aderir também. O Piauí tem de meio milhão de famílias cadastras do Programa.

Caso a ideia prospere no setor da contrução civil, um dos que mais emprega no Brasil, os impactos para o Estado serão grandes.  Para continuar no progama a renda per capita da família não deve ultrapassar R$ 700 (aproximadamente). Assim sendo em uma família de cinco pessoas, que é a média nacional, a renda familiar pode chegar até R$ 3.500. O salário médio da Construção Civil é R$ 2.315,00.