Fusão cruzada, fim da oposição e autofagia da base
Segundo o emedebista a manutenção da fusão cruzada do MDB com o PSD é de interesse do governador Rafael Fonteles. Em reunião recente, confirmou João Mádison, o governador pediu aos deputados estaduais que fechassem o apoio à chapa do Senado, formada por Marcelo Castro (MDB) e Júlio César (PSD).
“É sim de interesse do governador e nosso. Se essa união cruzada acontecer nós vamos fazer de 12 a 13 deputados estaduais e cinco federais”, afirma otimista o deputado. Pela teoria do deputado a efetivação da fusão fortalece a base do Governo.
O pano de fundo da situação em que até entre o Progressistas e o PT se cogitou usar o artifício da fusão cruzada é a liquidação total da representatividade da oposição.
Ocorre que a base do Governo cresceu de tal forma que começou a buscar votos do lado de dentro. Um reflexo da eliminação da oposição hoje representada apenas pela deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas). A busca por votos dentro da própria base tende a crescer com a chegada dos progressistas que já deixaram a oposição e irão se filiar a partidos da base. São eles os deputados Marden Menezes, Thales Coelho e Barbara do Firmino.