O senador piauiense Marcelo Castro é o relator na CCJ dasmatérias, que devem impactar nas eleições do próximo ano. Ele já avisou quequer votar as mudanças no Código Eleitoral ainda este ano para poderem valernas eleições de 2026. “O melhor que nós faríamos seria de uma vez por todasacabar com essa história de reeleição e colocar o mandato de cinco anos paratodo mundo, de vereador a presidente da República”.

As matérias em análise são o projeto de lei complementar donovo Código Eleitoral (PLP 112/2021), de iniciativa da deputada federal SorayaSantos (PL-RJ), e a PEC do fim da reeleição (PEC 12/2022), do senador JorgeKajuru (PSB-GO). Castro defende ainda a adoção do semipresidencialismo nopaís.

Ações do STF
O deputado B. Sá (Progressistas) falou hoje (20) sobre sua preocupaçãocom as ações “políticas” do Supremo Tribunal Federal (STF). “O que nós vemoshoje é um tribunal político voltado mais em agradar a opinião pública. E issome deixa preocupado como cidadão, como político”, disse.

Margem Equatorial
Uma moção de apoio aos estudos e pesquisas referentes aolicenciamento e à exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial foiaprovada pela Assembleia Legislativa. O autor da moção foi o deputado HenriquePires (MDB). A região abrange uma grande fatia do litoral brasileiro que incluio Piauí e outros estados do Norte e do Nordeste. “A exploração da área para aextração de petróleo e derivados trará modificações no cenário ambiental eeconômico, sobretudo aspectos positivos referentes à arrecadação, haja vista opotencial petrolífero em estudo”, justificou Henrique Pires

Convite a esclarecer
Representantes da Aegea, Águas de Teresina, serão convidadosa falar na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Piauí.O requerimento é de autoria do deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos). O deputadojá recolheu assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar deInquérito que tem como alvo o serviço prestado pela empresa, mas a CPI aindanão foi instalada.

Esquerda em rota de colisão
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales confirmou suaruptura com o Movimento ao Socialismo (MAS), partido com que se aliou em 1997 edo qual se tornaria líder pelas duas décadas e meia seguintes, inclusive noslongos anos em que presidiu o país. Impedido de tentar voltar à Presidência naseleições de 2025 e em uma guerra aberta com o atual mandatário Luis Arce, Evodesistiu de tentar retomar o comando do MAS, anunciou que pretende manter suacampanha eleitoral de pé como candidato da Frente Para la Victoria (FPV), umpartido nanico que já teve em seus quadros um pastor radical que chegou aganhar o apelido de “Bolsonaro boliviano”.