Acompanhamento da Patrulha Maria da Penha ajuda a reduzir casos de feminicídios no Piauí

O serviço de segurança para as mulheres está sendo descentralizados para o interior do Estado a cada ano


Acompanhamento da Patrulha Maria da Penha ajuda a reduzir casos de feminicídios no Piauí Cel. Elza Rodrigues é comandante do Comando de Polícia Comunitária do Piauí - Foto:Bruno Paz/Teresina Diário

De acordo com o último anuário de segurança pública, a cada 6h uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil. Os dados preocupantes deixam o país na sexta colocação entre as nações do mundo com os maires registros de violência doméstia contra esse público. 

VEJA AQUI A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

O Program Entrevista recebeu nesta quinta-feira (11), a Cel. Elza Rodrigues, que é comandante do Comando de Polícia Comunitária da Polícia Militar do Piauí. Durante a entrevista mediada pelo jornalista Pedro Silva, a Coronel falou das ações de seguranças nas comunidades de Teresina e do interior do Estado, bem como o trabalho de acompanhamento da Patrulha Maria da Penha, no combate aos crimes cometidos ao público feminino.

"Esses casos de violência se deve a cultura machista e patriarcal que é o homem que tinha todo o poder, tinha o domínio da família que cuidava dos filhos que tinha a muler como uma própriedade", disse Elza Rodrigues.

O que é a Patrulha Maria da Penha?

A Patrulha Maria da Penha é um serviço que tem como objetivo oferecer acompanhamento preventivo periódico e garantir maior proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar que possuem medidas protetivas de urgência vigentes, baseadas na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Esse serviço oferecido pela Polícia Militar do Piauí é destinada para aqueles casos onde a Lei Maria da Penha considera violência contra a mulher por questões de vulnerabilidade de gênero que acontece muitas das vezes dentro do ambiente doméstico ou familiar. "A Patrulha Maria da Penha atuará a partir do deferimento da Medida Protetiva de Urgência pelo Poder Judiciário, com despacho de necessidade de acompanhamento da força policial até decisão de extinção ou término do prazo de concessão da Medida".

Segundo a Cel. Elza Rodrigues, em 2023 o Piauí registrou 28 feminicídios, mais da metade desses casos aconteceu no interior do estado. E foi observando esse dados que, a Polícia Miliar, por meio do governo do Piauí decidiram descentralizar o trabalho da Patrulha Maria da Penha.

Pedro Silva em entrevista com a Cel. Elza Rodrigues - Foto:Bruno Paz/Teresina Diário.

"O governador Rafael Fonteles convensando com o comandante-geral, determinou a ele a descentralização da Patrulha Maria da Penha para o interior. E desde o ano passo nós já passamos a esta presente naquelas cidades mais populosas e em outras cidades onde esses números não verificados. Então hoje nós instalamos essa patrulha e fazemos esse trabalho preventivo", comentou.

Um dos resultados positivos já colhidos do trabalha desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha, é que nenhuma das mulheres que estão sendo atendidas por esse serviço voltaram a registrar epsódios de violência por parte de seus agressores. "Esse trabalho da Patrulha Maria da Penha ele é gratificante por isso, porque os resultados eles são positivos".

A Cel. Elza Rodrigues falou ainda de outros tipos de ações de segurança desenvolvido em Teresina e no interior, e você pode conferir acessando a TV Teresina Diário no link que está no começo desta reportagm

Para as mulheres que precisam de ajuda, a PM-PI disponibiliza o número 190 ou 86 9 94148857.



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