"A minha vida me inspira a compor", destaca Patrícia Mellodi

O Papo Aberto TD conversou com Patrícia Mellodi que falou sobre carreira, experiências, planos futuros e muito mais


Cantora e compositora Patrícia Mellodi / fotos: Bruno Paz - Teresina Diário

Cantora. Compositora. Escritora. Começou a carreira aos 16 anos em Teresina. Mudou-se para o Rio de Janeiro e sua vida artística decolou. Com músicas gravadas por Ney Matogrosso, João Fênix, Renata Jambeiro, Flávia Anjos e outros, ela tem seis discos autorais, três EPs e diversos singles. Emplacou duas músicas em novelas da Rede Globo: "Sem Amor" (em Portos dos Milagres, 2001) e “Não” (em Aquele Beijo, 2011).

Pelas redes sociais, Patrícia Mellodi toma cafezinho com seus milhares de seguidores, mas o podcast Papo Aberto TD teve o privilégio de tomar esse cafezinho com ela.

Com quase 30 anos de carreira, Mellodi falou sobre carreira, experiências, planos futuros e da sua relação com a composição, destacando sua vida como maior inspiração.

"Eu sempre fui criativa, falar do que vivi. Eu sou muito autoral e autobiografia, pois minha vida me inspira para a música. Eu virei uma compositora cronista, pois eu conto do meu dia a dia, das minhas dores, das minhas dores afetivas e fui me tratando, criando música para me salvar e acabou virando uma profissão, virando tudo pra mim. O cronista é uma pessoa que olha a vida e diz como sente a vida", conta.

Papo Aberto TD: apresentador Pedro Silva e Patrícia Mellodi

Dentre as bandeiras de defesa a cantora elenca o etarismo e a sororidade. "Eu tenho 51 anos e isso me impactou muito. Nunca imaginei, passou rápido demais e tem um etarismo muito grande, principalmente em torno da mulher. E eu estou em plena atividade, as coisas abrindo, virando para mim e falei que essa seria minha bandeira: mulher madura, filhos criados. Com isso uma amiga que tem um estúdio me chamou para fazer projetos e convidamos amigas que estavam em atividade, chamar para fazer gravações... O papo agora é anti-etarismo, a grande pauta do momento. Juntamos cinco mulheres, cinco histórias, que trabalham diversos ritmos, de todos os lugares do país e lançamos um EP e quando anunciamos o primeiro show começamos a vender. Somos amigas e com isso quebramos a ideia de não amizade entre mulheres, cantoras, pois a sororidade é também uma pauta".


Como ela mesma comentou no Papo Aberto TD que está em plena atividade, os seus diversos trabalhos em andamento comprovam essa energia e vontade de entregar diversos produtos.

"Durante a pandemia eu compus muito MBP, música brasileira. Ouvi minhas bases o Tom Jobim, e Dorival Caymmi, ouvi tudo que me formou como artista e comecei a compor muita música brasileira, muito samba, muita música brasileira. E também mergulhei na música piauiense. Dos meus colegas compositores. Fiz muito xote, baião, muita música nordestina. Eu fui para a raiz. Estou com muita música e não vejo a hora de gravar. Assinei com um selo do Rio de Janeiro chamado Peneira, voltado para a diversidade. Provavelmente um disco novo que eu espero que saia no começo do ano que vem e livros. São três: um de letras e poemas, outro de crônicas e um terceiro que é uma autobiografia analisada", comemora.


Ainda no Papo Aberto TD, a cantora ainda avaliou o cenário musical do início de sua carreira aos dias atuais, destacando a importância das redes sociais no processo de expansão do trabalho; sobre a emoção de se apresentar no Piauí; das oportunidades e muito mais. A íntegra da conversa está disponível na TV Teresina Diário.



Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login