Brainrot: O Perigo do Excesso de Conteúdo Fútil na Internet

O podcast Papo Aberto TD recebeu a psicóloga e hipnóloga clínica Carina Melo, esclareceu sobre o assunto e orientou quanto o uso das redes sociais de forma equilibrada


Brainrot: O Perigo do Excesso de Conteúdo Fútil na Internet Psicóloga e hipnóloga clínica Carina Melo / fotos: Bruno Paz - Teresina Diário

Em uma sociedade cada vez mais conectada ao mundo digital, seja para trabalho, educação, relacionamento ou entretenimento, os momentos de lazer nas redes sociais podem representar risco à capacidade mental.

A sobrecarga de informações nas plataformas, por outro lado, é avassaladora. O consumo excessivo de conteúdos “fúteis” ou de baixa qualidade nas redes sociais pode desencadear o distúrbio chamado de Brainrot. Esse termo, que significa algo parecido “podridão (ou deterioração) cerebral”, surgiu pela primeira vez em 2007. E, o que foi criado para ser uma brincadeira, acabou se tornando um distúrbio que virou tema de pesquisadores.

O podcast Papo Aberto TD, conversou com a psicóloga e hipnóloga clínica Carina Melo, que esclareceu como identificar a pessoa que está sofrendo com Brainrot.

"Existem alguns sinais mapeados e identificados nessas pessoas que vão mostrando essas características, uma das principais é a questão do isolamento. As pessoas vão perdendo o interesse, o contato social seja em eventos familiares, com amigos na sociedade, vão passar ficar trancafiados em seus quartos com pouco contato e a partir daí vem outros transtornos como a ansiedade, a comunicação, o comportamento, as atitudes. É como se criasse um mundo só delas, das redes sociais", explica a profissional.

Papo Aberto TD: apresentador Pedro Silva e Carina Melo

Ainda de acordo com ela, "Brainrot" pode desencadear outras outras doenças: "A partir do momento que a pessoa está isolada, não está interagindo, vem problemas relacionados ao físico como a coluna, pescoço, dores musculares. Quando vem para a área psicológica, emocional, pode desencadear problemas sérios como depressão, ansiedade, falta de habilidade social, fobia social. Ter dificuldade de interação no mundo real".

A psicóloga orienta como se desconectar e gerenciar o tempo entre o mundo físico e virtual.

"A maioria das profissões usam o celular, as redes sociais como ferramenta de trabalho, de comunicação. Com isso, é importante ter um equilíbrio, ter outros momentos de relaxamento, de lazer fora do mundo das redes sociais, da internet. Está com a família, lê um livro, um pequeno momento de lazer. Isso vai dar um diferencial, ter um controle, um gerenciamento de horários, momentos que possam ter outras partilhas". 

Ao Papo Aberto TD, Carina Melo fala ainda sobre como prevenir e tratar o "Brainrot". A íntegra da conversa está disponível na TV Teresina Diário.




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