Campanha de combate ao assédio eleitoral será lançado pelo MPT

Em 2024 o MPT já recebeu 195 denúncias de assédio eleitoral, sendo cinco delas no Piauí


Campanha de combate ao assédio eleitoral será lançado pelo MPT Foto:Reprodução/MPT

Na próxima quarta-feira (11), o Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT-PI) vai apresentar a campanha institucional de combate ao assédio eleitoral. A apresentação será feita para a imprensa e representantes de empresas terceirizadas com atuação no estado. O evento será realizado às 9h, no auditório da instituição, localizado na Rua Anfrísio Lobão, 805, Jóquei.

A campanha tem como mote “O voto é seu e tem a sua identidade”. A ideia é conscientizar a sociedade sobre os prejuízos do assédio eleitoral para a democracia e também para o ambiente de trabalho. A campanha está programada para ser veiculada tanto nas redes sociais do MPT quanto em rádios, portais, TVs e jornais.

O Procurador do Trabalho Igor Costa, que é também coordenador Regional de Promoção da Igualdade de Oportunidades do MPT (Coordigualdade), explica que a campanha surge nesse momento decisivo das eleições. “Faltam pouco menos de 30 dias para o processo eleitoral e, nesse período, a exemplo das eleições anteriores, temos um aumento significativo no número de denúncias. Por isso, estamos intensificando a campanha, reforçando o que se caracteriza assédio eleitoral e as punições previstas para quem for flagrado praticando o assédio contra trabalhadores”, salienta.

Ele destaca ainda que, para o lançamento, foram convidados os representantes das empresas terceirizadas com atuação no estado, tendo em vista que é um setor muito propício para a existência dessas práticas. “O que queremos é que o trabalhador tenha consciência que seu voto é livre, é secreto e não pode ser alvo de interferências com o pretexto de favorecer os candidatos apoiados pelos empregadores”, frisou.

Este ano, o MPT já recebeu 195 denúncias de assédio eleitoral, sendo 5 delas no Piauí. Durante as eleições de 2022, a instituição recebeu 3.568 denúncias sobre o tema. As irregularidades ocorreram majoritariamente entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais e resultaram em 581 termos de ajustes de conduta (TACs) e 78 ações judiciais.


Fonte:MPT



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