Mais de 14 milhões de brasileiros possuem algum tipo de doença cardiológica

Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia


Mais de 14 milhões de brasileiros possuem algum tipo de doença cardiológica Foto:Divulgação

Envelhecimento, mudança nos hábitos alimentares e sedentarismo são alguns dos fatores para o surgimento de doenças como infarto, hipertensão arterial sistêmica e insuficiência cardíaca, esta última com mais de 240 mil casos registrados todos os anos. Para ajudar a conscientizar a população, a campanha Setembro Vermelho alerta sobre os cuidados com a saúde do coração.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 14 milhões de brasileiros são acometidos por algum tipo de doença cardiológica. Essas doenças correspondem a cerca de 30% das mortes registradas no país.

Segundo a cardiologista da Med Imagem e diretora de Promoção à Saúde Cardiovascular da SCB no Piauí, dra. Luam Vieira (CRM/PI 2274 RQE/3122), hábitos não saudáveis como sedentarismo, consumo excessivo de fast-food, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica, têm levado a esse aumento no número de mortes.

“As doenças cardiovasculares sempre foram as principais causas de morte, dentre elas, infarto e insuficiência cardíaca, tendo como base, na maioria das vezes, a hipertensão arterial sistêmica. A adoção de um estilo de vida não saudável, que dá preferência a alimentos processados ou ultraprocessados, sem a prática de atividade física e aliado ao grau elevado de estresse da vida moderna, por exemplo, leva a doenças do coração que poderiam ser evitadas”, destaca a cardiologista.

A médica reforça o alerta para os casos de insuficiência cardíaca, doença que atinge cerca de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil, e também para o crescimento nos casos de obesidade e sobrepeso, como fatores que contribuem para o surgimento de problemas cardiológicos.

“Quase metade da população atualmente é obesa ou tem sobrepeso e isso piora do ponto de vista metabólico, ocasionando muito mais diabetes, muito mais dislipidemia, muito mais hipertensão. As consequências mais graves são eventos como infarto, AVC e a insuficiência cardíaca”, afirmou a médica.

Cuidados e atendimento especializado

Se o problema está em hábitos como o sedentarismo e a má alimentação, a forma de reduzir esses casos se encontra justamente na mudança de alimentação, com uma dieta mais saudável e a prática de exercícios físicos, bem como o acompanhamento médico de qualidade.

“O foco é melhorar o estilo de vida, medidas não farmacológicas e uso de medicamentos muito mais modernos, na menor dosagem possível. Devemos atuar muito mais na prevenção, porque quando a doença está instalada é pior para tratar”, reforçou a especialista.

“Na Med Imagem, temos um programa para hipertensos, diabéticos e obesos, com uma equipe multidisciplinar que aborda atividade física, alimentação e monitoramento da medicação, visando um controle rigoroso da saúde dos pacientes para prevenir complicações”, destacou a cardiologista.



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