CRIA apoia a adoção de crianças e adolescentes há 15 anos em Teresina

O grupo de apoio desenvolve diversos projetos, entre eles, o acolhimento familiar


CRIA apoia a adoção de crianças e adolescentes há 15 anos em Teresina Assistente social do CRIA, Luara Dias. Foto: Bruno Paz/Teresina Diário

O Programa Entrevista desta quinta-feira (03) recebeu a assistente social, Luara Dias, que faz parte do Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (CRIA). Um grupo de apoio à adoção, fundado em 2009, que se dedica a apoiar e a adoção e a orientar famílias adotivas e pretendentes à adoção. A entrevista foi mediada pela jornalista Lívia Barradas, direto do espaço Senses do Gran Hotel Arrey.

"O CRIA atua há mais de 10 anos aqui em Teresina. O nosso objetivo principal é a desinstitucionalização de crianças e adolescentes que estão acolhidos nos abrigos de Teresina. Trabalhamos com esse objetivo principal e temos dois programas principais. Um deles é a adoção, então o CRIA funciona como um grupo de apoio à adoção, que dá esse suporte para as famílias que têm interesse em adotar. Fazemos esse trabalho inclusive em municípios menores, que às vezes não sabem para onde se reportar quando o assunto é adoção. Tem grupo de apoio à adoção. Fazemos várias atividades, caminhada, reunião mensal, atividades quinzenais também sobre o tema. Então, a gente vai fazendo vários trabalhos e também, a partir do programa Família Acolhedora, que é um programa de acolhimento familiar temporário, onde a criança fica acolhida com uma família temporariamente até que a situação judicial dela seja resolvida.

Luara explica que o Programa Família Acolhedora não se trata de uma adoção, é um acolhimento familiar, onde as famílias se disponibilizam para cuidar de uma criança, até que a situação judicial seja resolvida, ou seja, até ir para o cadastro de adoção, até que seja de fato adotada por uma família, ou até que a criança volte para a família de origem. Ela enfatiza ainda que a família não pode ter a intenção de adotar, pois o acolhimento é por um período, que pode variar entre seis meses a um ano e oito meses, mas há casos em que esse prazo pode ser menor ou maior. Há ainda um auxílio financeiro para que ajude nos custeios das despesas.

A assistente social destaca que o projeto existe há 15 anos e tem trabalhado constantemente para desmistificar o processo de adoção. E que com o passar do tempo, as pessoas têm mudado certos preconceitos, como em relação às famílias que não querem mais adotar somente bebês. Outro ponto é que segundo ela, a própria mídia aborda o tema de uma maneira mais positiva. E ela comemora também que as próprias leis têm burocratizado cada vez menos o processo de adoção.

Por fim, para quem se interessar em conhecer mais de perto o CRIA, ela disponibiliza o endereço, que fica na rua São Pedro, 1841, Centro-Sul. O espaço atende o público das 8h às 16h. A ONG também pode ser encontrada no Instagram, através do endereço eletrônico @criapiaui.



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