Outubro Verde: Campanha alerta sobre a prevenção da sífilis no Piauí

Entre os temas abordados estão o tratamento da infecção, sintomas e quais riscos ela traz à saúde


Outubro Verde: Campanha alerta sobre a prevenção da sífilis no Piauí Cristiana Rocha, coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Piauí. Foto: Airton Costa/Teresina Diário

O Programa Entrevista desta quinta-feira (31) recebeu a coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Piauí, Cristiana Rocha, para um bate-papo sobre o Outubro Verde, que é o mês dedicado à conscientização à sífilis. Entre os temas abordados estão o tratamento da infecção, sintomas e quais riscos ela traz à saúde. A entrevista foi mediada pela jornalista Lívia Barradas, direto do espaço Senses do Gran Hotel Arrey.

"O Outubro Verde é uma campanha que visa sensibilizar e dar uma atenção maior para a questão da sífilis no estado do Piauí. É o momento em que vamos para a TV, redes sociais, falar que a sífilis existe. É uma infecção sexualmente transmissível provocada por uma bactéria chamada treponema pálido, e essa bactéria pode vir a provocar muitas consequências, já que é uma doença muito silenciosa. Tem casos que a pessoa manifesta a sífilis 20 anos depois da infecção. Em alguns casos ela pode aparecer também com algumas sintomatologias que podem afetar a mulher gestante, a criança pode acabar nascendo com sífilis. É uma infecção sexualmente transmissível com alta incidência entre 20 e 34 anos", alertou.

Cristiana destacou ainda que há quase 3 mil casos notificados e que esses números seguem aumentando cada vez mais. E essa campanha vem para reforçar também que os gestores garantam que as UBSs tenham condições de receber a população que foi diagnosticada com a infecção, pois a sífilis tem tratamento e cura.

Ela comentou também sobre como identificar no próprio corpo, caso o indivíduo tenha a suspeita. E tranquiliza aqueles que o diagnóstico tenha sido positivo.

"Uma sintomatologia muito comum é o cancro, aquele carocinho que aparece nas regiões geralmente íntimas, ânus, vagina ou pênis, como também na boca, devido a prática do sexo oral. São carocinhos indolores que geralmente desaparecem. E aí é que tá o grande perigo, pois a pessoa acredita que não tem nada, não faz o exame, e consequentemente não trata a sífilis. Ela pode se manifestar adiante a partir de manchas na pele. Essa fase chamávamos antigamente de secundária, mas a gente vai além porque quando ela passa dessa fase secundária, ela começa a atingir órgãos, então é uma doença que o tratamento é tranquilo, o diagnóstico é tranquilo, a cura é possível mas a incidência dela é muito alta e ela pode trazer consequências na vida dessa pessoa ou de uma criança que nasça com sífilis", destacou.

Abaixo, veja a entrevista completa na íntegra.



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