“Não podemos afirmar em qual gestão isso começou", disse Ítalo Costa sobre desvios na FMS

Uma coletiva coletiva foi realizada nesta quarta-feira (06) para falar da investigação e auditoria na pasta


“Não podemos afirmar em qual gestão isso começou Foto:Reprodução/PMT

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, acompanhado do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ítalo Costa, concedeu uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (06), no Palácio da Cidade. A entrevista foi uma iniciativa do chefe do Executivo para falar sobre a auditoria interna que está sendo realizada pela própria instituição.

Dr. Pessoa destacou que sua gestão está agindo com prudência e, ao identificar as irregularidades, tomará todas as providências necessárias, de acordo com a legislação vigente. “A administração pública é impessoal. Se eu visse que algo estava errado, se a pessoa não tivesse competência, eu já teria feito a troca. Uma gestão precisa de bons gestores, tanto que mudei várias vezes, mas Deus foi bom, e eu acertei ao escolher esse grande gestor, que é o doutor Ítalo”, enfatizou o prefeito.

O presidente da FMS, Ítalo Costa, ressaltou que, ao assumir a direção da fundação a convite do prefeito no início deste ano, trouxe para sua equipe quatro auditores da Receita Municipal, servidores de carreira que auxiliaram na realização de duas auditorias internas para investigar a aplicação dos recursos da pasta.

A segunda auditoria, que deve ser finalizada até o final de novembro, abrange os anos de 2022 e 2023. Segundo o presidente, assim que o trabalho for concluído, todos os resultados serão divulgados à imprensa.

Ainda conforme o presidente, as auditorias identificaram que os problemas na aplicação dos recursos podem ser anteriores à gestão atual, com indícios de que tenham se iniciado em administrações passadas. “Não podemos afirmar em qual gestão isso começou. O que identificamos foram indícios de desvios de aproximadamente dois a três anos, que deverão ser encaminhados ao Ministério Público Federal”, explicou o presidente.

“O nosso foco é reduzir a evasão, estancar qualquer sangria que a Fundação tenha sofrido e, no futuro, buscar que esses valores sejam devolvidos à instituição. Assim, a gestão poderá tomar as providências necessárias para administrar a saúde. Historicamente, ao longo dos anos, as despesas na saúde aumentaram, enquanto as receitas não acompanharam esse crescimento. Isso sempre foi um desequilíbrio. O trabalho deste ano foi justamente tentar reduzir essas despesas para que pudéssemos aumentar a receita e, assim, investir mais na saúde da capital”, concluiu.


Fonte:PMT.


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