Sala da Cultura Indígena é destaque no Museu do Piauí
Na Sala da Cultura Indígena, o visitante pode observar peixes fossilizados de 65 milhões de anos, da era Mesozóica - Período Cretáceo
A Sala da Cultura Indígena é um dos principais atrativos do Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes, no centro de Teresina. O local é bastante visitado por turistas, pesquisadores e, principalmente, por estudantes. O museu é aberto ao público de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 7h30 às 17h30, e aos sábados, das 8h às 12h.
Na Sala da Cultura Indígena, o visitante pode observar peixes fossilizados de 65 milhões de anos, da era Mesozóica - Período Cretáceo. Os peixes fossilizados são do município de Simões (PI), localizado a 472Km de Teresina. Tem, ainda, a mandíbula fossilizada de um mamífero da Chapada do Araripe e um tronco fossilizado.
Machados de pedra polida utilizados em cerimônias religiosas no período neolítico no município de Caracol (PI) também podem ser encontrados nesse espaço. Armas feitas de pedra no período paleolítico na região de Caracol (PI) são mais atrativos, incluindo pontas de flechas e machados. Além disso, existe um pilão primitivo feito de pedra que foi trazido da cidade de Queimada Nova (PI).
Outro atrativo importante é a urna funerária de argila usada para sepultura de criança indígena procedente da Serra da Capivara. Ornamentos indígenas da tribo Guajajara, do Maranhão, também estão disponibilizados para visitação do público. Existem, ainda, instrumentos musicais da tribo Waiwai, do Pará.
A Sala da Cultura Indígena também coloca à disposição dos interessados réplicas de pinturas rupestres do Parque Nacional de Sete Cidades e do Parque Nacional da Serra da Capivara feitas por alunos da Universidade Federal do Piauí (Ufpi).
A mediadora do acervo do Museu do Piauí, Raimunda Soares da Costa, disse que as peças que representam a cultura indígena atraem turistas do Piauí, de outros estados e de outros países. "As escolas trazem grupos de estudantes com bastante frequência e eles demonstram muito interesse em conhecer os modos de vida dos índios através do que está exposto aqui", frisa Raimunda.