A Câmara de Teresina realizou nesta quinta-feira (13) uma audiência pública para discutir a revisão da taxa de esgoto cobrada pela empresa Águas de Teresina. Vários consumidores, empresários e outros convidados participaram do evento.

O plenário da CMT estava lotado, um sinal, segundo o presidente da Câmara, Enzo Samuel (PDT), da insatisfação do povo.

"Ver esse plenário lotado ele explica a insatisfação do povo de Teresina com a prestação dos serviços ofertados pela Águas de Teresina. Deixar bem claro que não sou contra o saneamento básico, agora a empresa tem que prestar um serviço de qualidade e ela precisa rever também as taxas que são abusivas, que é a cobrança de 100% em cima do consumo de água. É algo que a gente tá discutindo de forma séria", comentou Enzo Samuel.

Segundo o vereador João Pereira (PT), a intenção da audiência foi discutir as demandas da população que reclama das taxas consideradas indevidas. Ele falou também da prestação dos serviços relacionados a reconstrução do asfalto

"Nós temos aqui bairros que tem uma pavimentação nova, que tanto o estado como a prefeitura executaram em determinadas comunidades. Mas que dez dias depois a empresa chegou e quebrou toda a pavimentação, e na sua recuperação ficou intrafegável. Então esse é um dos pontos que precisamos resolver esse problema que envolve toda a população teresinense", disse.

O vereador Pedro Alcântara do Progressistas, cobrou uma postura do governo do Piauí, que segundo ele, deveria também participar das discussões.

"O contrato com a Águas de Terena é com o governo Estado, essa taxa abusiva quem tem que ver é o governador, porque foi assinado contrato com a Agespisa. A prefeitura passou a água para o Estado que fez um convênio com a Águas de Teresina, e agora se faz de surdo, mudo e cedo", relatou.