A fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU) identificou diversas irregularidades no programa de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) apontando fraudes no sistema. A cidade de Paquetá foi citada, por foi informado que por lá teriam matriculas de pessoas já falecidas, de gente que está presa ou pessoas que nunca apareceram para as aulas. E metade da população da cidade, de menos de 4 mil habitantes, estaria matriculada no EJA. O repasse do Governo Federal para cada aluno matriculado no EJA é de R$ 5 mil. O relatório mapeou fraudes em diversos municípios, de diversos estados. A auditoria apurou um desvio de recursos destinado para a educação. E essas investigações sobre o EJA não são de agora, já foi apontado esquemas fraudulentos em outras ocasiões. A Controladoria Geral da União emitiu alerta em 35 cidades de 13 estados apontando possíveis irregularidades e fraudes no sistema educacional. A fiscalização dos dados é responsabilidade das comissões em cada município. O censo escolar, alimentado com informações enviadas pelas prefeituras e governos estaduais, é utilizado como base para a liberação de verbas federais, como o Fundeb, que financia a educação básica e a valorização dos profissionais da área. 

Clique AQUI e leia mais na coluna Poder e Justiça do jornalista Luciano Coelho.