Com alta no número de feminicídios, Piauí quer zerar dados com o fortalecimento de políticas públicas

Em 2024 houve um aumento de 42,9% no número de mortes, isso corresponde a 40 casos de feminicídio


Com alta no número de feminicídios, Piauí quer zerar dados com o fortalecimento de políticas públicas Foto:Freepick

Os casos de destaque de violência contra a mulher no Piauí, mostram que muito ainda precisa ser feito para que haja a proteção integral desse público, que é agredido e morto na maioria das vezes por seus próprios ou ex-companheiros. Ao longo dos últimos dois anos, a secretaria estadual das Mulheres vem atuando no fortalecimento de políticas públicas que possam contribuir não só com a segurança, mas também a autonomia delas. 

O portal Teresina Diário conversou com a secretária Zenaide Lustosa, da secretaria das Mulheres, que pontuou os avanços que a pasta vem defendendo ao longo dos últimos dois anos no Piauí. 

“A criação da secretaria estadual das Mulheres permitiu que se amplie e aumente a caminhada rumo as políticas públicas para que elas cheguem mais próximo dessas mulheres. Nessa linha a gente tem incentivado os municípios a criarem as secretarias municipais das mulheres, porque é no município onde a gente pode junto a sociedade fazer um trabalho permanente, para que a gente avance nas políticas para as mulheres, seja no fortalecimento da rede da assistência social, da saúde e segurança”, disse. 

A secretária também destacou que um dos grandes desafios é a redução, e consequentemente o fim da violência contra as mulheres. Os dados de feminicídio no Piauí crescem a cada ano. De acordo com o relatório anual da segurança pública, em 2024 o estado registrou 40 casos de feminicídio, um aumento de 42,9% comparo ao ano de 2023, onde foram contabilizados 28 casos. 

Zenaide Lustosa, secretária estadual das Mulheres - Foto:Teresina Diário 

“O feminicídio ele vem de uma sociedade patriarcal, e o grande desafio é que nós continuemos a avançar para que essas mulheres continuem vivas. E nesse processo, as políticas que a gente pode desenvolver passa pela educação, e a gente tem incentivado nos municípios a desenvolverem a Lei Maria da Penha nas escolas, dialogando com os profissionais da educação e com os alunos, da importância do respeito e da igualdade entre meninos e meninas, para uma relação de igualdade. Então lutaremos pelo feminicídio zero”, finalizou Zenaide Lustosa, secretaria estadual das Mulheres.



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